A robótica chegou às escolas de Famalicão

Na EB 2,3 de Ribeirão alargam-se horizontes com recurso à robótica, computação e eletrónica, conceitos que entram desde cedo no dia-a-dia dos alunos. É aqui, nesta escola de Vila Nova de Famalicão, que desde o final de 2018 está a ser implementado o projeto piloto do Clube Robótica, que atualmente proporciona a um grupo de 20 alunos dos 7.º e 8.º anos os primeiros passos nestas áreas de futuro.
O Clube de Robótica nasceu há 3 anos na FORAVE, mas o seu potencial levou-o a saltar os muros desta escola profissional do concelho famalicense, para agora se instalar na Escola Básica de Ribeirão e, muito em breve, noutras escolas do ensino regular do concelho.
O projeto despertou a curiosidade do Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que aproveitou mais uma jornada do Roteiro pela Inovação de Famalicão para conhecer esta experiência de sucesso.
Uma parceria inovadora e construtiva entre estas duas escolas, que chama também para si uma das maiores multinacionais do país – a Continental Mabor – que financia os kits de robótica e que se prepara para apoiar a participação dos alunos do clube na RoboParty, um dos maiores eventos de robótica para jovens, que se realiza em Guimarães entre os dias 7 e 9 de março, com centenas de participantes.
Paulo Cunha elogiou a lógica de cooperação associada ao projeto, cooperação essa que está já a dar “resultados muito proveitosos”.  
“Estas áreas estão ainda um pouco arredadas das escolas e este projeto vem despertar e aumentar a curiosidade e motivação dos mais novos para as tecnologias e engenharias. Vem dar uma nova perspetiva de futuro a estes jovens e pistas para que depois possam fazer as melhores escolhas no que toca à sua inserção profissional”, referiu.  
A acompanhar o autarca estava também a diretora da FORAVE, Manuela Guimarães, a diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, Elsa Carneiro, e o Presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, Pedro Carreira.
A entrada da Continental neste projeto “não gerou discussões”, contou Pedro Carreira, que vê o Clube de Robótica como “um investimento no futuro” e que deu como garantida a continuidade do apoio da empresa a este projeto. “A Continental precisa de técnicos todos os anos, sendo que a parte de robótica, componentes e automação tem vindo a crescer substancialmente”, referiu.
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