A magia dos pássaros de papel antecipa a primavera na Casa das Artes

No próximo sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30, a Sala de Ensaios da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão volta a desenvolver uma formação do projeto “Orizuro”, dirigida a educadoras, auxiliares e direção das escolas do concelho.
Esta ação de formac?a?o e? uma iniciativa Casa das Artes e Envolvente que tem por missão a sensibilização, preparação e envolvimento da comunidade educativa, visando ajudar a tirar o melhor partido possível desta “constelação artístico-educativa". Mais concretamente, pretende-se desenvolver a “escuta ativa” e maximizar os efeitos da apresentação de PaPi-Opus 8 na creche /jardim de infância/escola e na participação da criação de uma instalação artística.
Procura-se também indicar formas que permitam o desenvolvimento de competências artísticas e relacionais no trabalho desenvolvido quotidianamente com as crianças. O tema da sustentabilidade ambiental será uma constante a partir de várias histórias sobre pássaros.
Recorde-se que o projeto “Orizuro” é uma coprodução da Casa das Artes com a Companhia de Musica Teatral.
“Orizuro” é uma viagem ao mundo dos pássaros. De todos os pássaros, os reais e os imaginários, os das histórias, da poesia, da música, os que nos convidam a voar, os que cantam connosco. Três intérpretes levam bebés e crianças (e com elas os adultos) aos ninhos onde a música nasce com o movimento e traçam caminhos inesperados povoados de sons e imagens.
O orizuru na cultura tradicional japonesa é um símbolo de felicidade e na segunda metade do século vinte, após a bomba de Hiroshima, tornou-se num ícone do desejo de paz. A ideia de "afinação" tem estado presente em grande parte dos trabalhos da CMT, que tem usado a expressão "tuning people, birds and flowers" para se referir à procura, através da experiência artística, da afinação das pessoas com o que as rodeia. São esses os "pássaros" que Orizuro procurará revelar. Ou construir. Vivemos num tempo que precisa da nossa atenção urgente para a necessidade de preservarmos o mundo em que vivemos. Há muitas formas de o fazer. Ensinar a olhar e escutar de forma poética é certamente uma das que faz falta e deve ser promovida desde que nascemos.
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