Publicação do INE confirma Famalicão com uma “locomotiva económica” de Portugal

Em matéria de exportações nacionais, o município de Vila Nova de Famalicão mantem-se imbatível a Norte, continuando a ocupar o pódio dos maiores exportadores do país. A publicação recente da edição 2017 dos Anuários Estatísticos Regionais por parte do Instituto Nacional de Estatística (INE), revela um novo crescimento das exportações famalicenses na ordem  dos 2,95 por cento relativamente ao ano anterior e mostra que Vila Nova de Famalicão por si só assegura 3,6 por cento das exportações nacionais.
Com um volume total de exportações colado aos dois mil milhões de euros (1.998,077), e um volume de importações ligeiramente superior a mil milhões (1.156,366), o município famalicense mantem a proeza de exportar muito mais do que aquilo que importa o que mantêm também neste índice no pódio dos municípios com a balança comercial mais favorável do país.
A performance de Vila Nova de Famalicão impressiona ainda mais comparados os números da sua prestação com os números totais dos oito municípios da NUTIII Ave, com o município famalicense a assegurar praticamente metade das exportações globais desta sub-região estatística portuguesa a que pertence. 
A força exportadora do município famalicense não é propriamente uma novidade, mas “o crescimento constante ao longo dos anos, inclusivamente na altura da maior retração económica provocada pelas crises nacionais e internacionais, aponta para um força económica perfeitamente solidificada e em inovação constante” refere o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “muito orgulhoso do tecido empresarial famalicense e dos recursos humanos que o território empresta às empresas e as faz alavancar para estes registos fantásticos”. Refira-se a propósito que entre 2012 e 2017 as exportações famalicenses subiram todos os anos, representando um crescimento global de  27,5 por cento. 
Recorde-se que a tendência de crescimento do ímpeto empreendedor de Vila Nova de Famalicão ficou também recentemente bem patente nos dados provisórios lançados  pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos aos primeiros nove meses do ano passado (2018), que confirmaram um saldo positivo de 199 novas empresas criadas no concelho (nasceram 309 e fecharam 110), numa média de 34 por mês.
Também ao nível da taxa de desemprego, Vila Nova de Famalicão tem-se mantido sempre abaixo da média nacional.
Para estes resultados contribui um vasto universo de empresas multifacetado, com particular incidência no têxtil – a cidade assume-se mesmo com a Cidade Têxtil de Portugal em virtude de um cluster completo existente no território -, no agroalimentar e na metalomecânica.
Vila Nova de Famalicão é sede de algumas das maiores e mais conceituadas empresas a produzir em Portugal, como a  incontornável Continental Mabor – a 4.ª empresa mais exportadora do país, a ROQ  -  empresa mais rentável entre as produtoras de bens - a Têxtil Manuel Gonçalves, a Coindu, a Leica, a AMOB, a Riopele, a Primor, a Porminho, a Aco Shoes, a Salsa, a Olbo & Mehler, o grupo RNM e a Tiffosi, entre tantas outras. Muitas destas empresas têm sido notícia frequente pelos produtos e projetos inovadores que têm apresentado ao mundo a partir de Vila Nova de Famalicão.
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