PS acusa executivo da Junta de Ribeirão de se vitimizar em vez de assumir os próprios erros

"A renúncia da coligação PSD-CDS não passa de uma artimanha com objetivos meramente eleitoralistas e significa uma traição grave à confiança da população de Ribeirão". Esta é a posição da concelhia do PS de Vila Nova de Famalicão, assumida três dias depois do executivo da Junta daquela vila ter assumido publicamete a renúncia do mandato, na sequência do chumbo ao orçamento proposto para 2023, suscitando eleições intercalares.
Num comunicado enviado há minutos às redacções, e assinado pelo presidente da Comissão Política Concelhia, Ecuardo Oliveira, já depois do movimento Juntos por Ribeirão, integrante do executivo, ter reagido à queda da Junta esta quarta-feira, o PS deixa claro que ignorar a confusão gerada com a orçamentação do elevador "seria desonrar o voto de confiança que recebemos da população de Ribeirão", já que "a gestão de dinheiros públicos é um assunto sério e não podemos compactuar com trapaças". Tem em consideração que o orçamento inicial de 10 mnil euros passou a 27.500 euros, e daqui para mais de 50 mil. Contudo, este último movimento, como explicou o autarca demissionário, Leonel Rocha, resulta de uma duplicação documental e não de facto, já que a rubrica surgia no orçamento de 2022, para o qual se esperava a celebração de um protocolo com o município, situação que não se tendo consumado até ao final do ano civil precipitou a transição da mesma para o exercício de 2023.

O PS acusa "o presidente da Junta demissionário e os eleitos da velha coligação PSD-CDS de querem vitimizar-se, tentando atribuir a outros a culpa dos próprios erros". Sublinha que "alertaram para um erro grosseiro nas despesas orçamentadas e ofereceram a possibilidade de ser convocada uma nova reunião da Assembleia de Freguesia para votação de um orçamento devidamente retificado", e que só "por capricho eleitoralista, a velha coligação PSD-CDS escolheu vitimizar-se e desistir de Ribeirão e dos ribeirenses". O partido "repudia" a atitude da coligação PSD/PP, que "em vez de assumir e corrigir os próprios erros, provocou a realização de novas eleições, criando mais instabilidade política e social na vila de Ribeirão, numa altura em que temos de estar coesos para enfrentar tempos difíceis que se avizinham".
A terminar, Eduardo Oliveira sublinha que o PS continua "empenhado em contribuir para uma alternativa política que garanta a governabilidade da Junta de Freguesia de Ribeirão, com espírito de serviço público e transparência, tendo sempre os ribeirenses em primeiro lugar num espírito de verdadeira democracia participativa que respeite e defenda os interesses da população".

 

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