Juntos por Ribeirão responsabiliza Leonel Rocha pela actual crise política

O Movimento Juntos por Ribeirão reagiu esta quarta-feira ao anúncio da renúncia de mandato do executivo da Junta de Ribeirão, precipitando eleições intercalares. Numa declaração difundida das redes sociais, a porta-voz Paula Cristina Santos devolve ao presidente Leonel Rocha a responsabilidade da actual crise política criada com a votação do orçamento para 2023.

De acordo com aquela responsável, cabeça de lista do segundo elenco mais votado para a Junta nas eleições de setembro de 2021, que passou a dividir a composição do executivo em negociação pós-eleitoral, o cenário de eleições intercalares sempre foi desejado pelo autarca demissionário, o qual acusa de não saber governar "sem poder absoluto". Neste sentido, sugere que o alegado lapso relacionado com a orçamentação do elevador para a sede da Junta - investimento que surge orçamentado em 2022 com a mesma verba que no de 2023, e que o autarca atribui a lapso documental, não concretizado que foi, em 2022, protocolo com o município, tal como estava previsto -, foi o "capricho" encontrado para a concretização dessa estratégia. 

Paula Cristina Santos alega que a situação foi detectada antes da assembleia, para votação do documento, tendo proposto a competente reformulação de forma atempada. Mais, refere que o executivo foi alertado para o risco de votarem desfavoravelmente, conduzindo ao "desfecho" que acabou por ser concretizar, já que o executivo da Junta não procedeu à alteração em causa. "A responsabilidade do chumbo deste orçamento deve-se, exclusivamente, à coligação PSD/PP", refere Paula Santos, que a acusa de "má-fé", quando "forçou" a votação do orçamento, consciente de que o Juntos por Ribeirão votaria contra.

Contra a "estratégia de vitimização" de Leonel Rocha, a porta-voz sublinha que o movimento Juntos Por Ribeirão continuará focado no desenvolvimento da vila de Ribeirão, sem ceder no papel fiscalizador da acção da Junta de Freguesia. De resto, deixa claro que o facto de ter havido um acordo de governação com a coligação PSD/PP, dado que nenhum alcançou a maioria, não põe em causa essa que é uma responsabilidade com os eleitores da vila.

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