A maioria PSD/PP chumbou a proposta de criação de um Orçamento Participativo. A ideia do PS, deliberada esta manhã, era a de contribuir para a "qualidade da democracia", mobilizando a sociedade civil famalicense em torno das opções públicas de investimento, e procurando encurtar a distância entre quem governa e quem é governado. A defesa da proposta é do vereador Sérgio Cortinhas, que considera que este seria um importante "instrumento" ao serviço de uma governação mais aberta ao contributo da população.

O presidente da Câmara, Mário Passos, deixou claro que o modelo de governação do seu executivo vai para lá de um orçamento participativo, com planos de interacção que permitem o atendimento aos munícipes, com roteiros que marcam presença nas freguesias, nas empresas, nas colectividades e associações. Neste sentido, o edil não encontra nenhuma mais-valia no lançamento de um orçamento participativo, ferramenta que considera, de resto, obsoleta face ao modelo de governação empreendido em Vila Nova de Famalicão. "Eu não faço coisas só porque os outros fazem. Eu faço coisas por entender que têm alguma utilidade e, neste caso, considero que não há nenhuma", alegou a propósito.