Ministro garante que "não está tomada nenhuma decisão" quanto ao futuro da Maternidade de Famalicão

Manuel Pizarro afirmou que a questão da reorganização das maternidades é uma matéria em análise, e que não está tomada nenhuma decisão, desde logo porque há outros elementos para além do estudo realizado a ponderar. Este é o teor da resposta do ministro da Saúde ao deputado socialista Eduardo Oliveira, que aproveitou a audição do governante, em sede de especialidade do Orçamento de Estado para 2023, para o questionar acerca da maternidade de Vila Nova de Famalicão, da qual saiu em defesa.

O famalicense eleito à Assembleia da República aproveitou a interpelação para sublinhar as qualidades do serviço de atendimento às grávidas que é prestado no Centro Hospitalar do Médio Ave, e lembrou os investimentos recentemente realizados na maternidade famalicense, nomeadamente a criação de “uma sala Snoezelen”, equipamento único em Portugal numa maternidade “que aposta cada vez mais no parto humanizado”, sendo “uma referência, tal como diz o doutor Diogo Ayres dos Campos”, o autor de um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde que recomenda o encerramento de várias maternidades, incluindo a de Vila Nova de Famalicão.

 Eduardo Oliveira, que antes de ser deputado era precisamente enfermeiro parteiro na maternidade famalicense, esclareceu que "em Famalicão respeita-se um plano de parto" e "admira-se a mulher grávida”, alegando que há vários pontos do país a procurarem Famalicão "para ter o seu filho", o que considera revelador da qualidade do serviço.

O deputado do PS, que é vereador sem responsabilidades executivas na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, realçou o dinamismo económico de Famalicão – “o concelho mais exportador a norte de Lisboa” e “um dos concelhos que mais contribuem para a riqueza nacional” –, e lembrou que a maternidade serve uma população de 250 habitantes dos concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.

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