PAN censura prevalência do critério preço na adjudicação das refeições escolares

O PAN defende que a autarquia "deve pautar-se por uma defesa integral da saúde das pessoas, em especial das crianças, promovendo hábitos alimentares mais saudáveis, aliado ao incentivo do consumo de alimentos de produção local e regional e em modo biológico, contribuindo-se assim, igualmente, para uma redução da pegada ecológica e um consumo mais sustentável e que isso só poderá ser garantido através da inclusão desses critérios no contrato de adjudicação". A convicção é a base de uma interpelação á Câmara, que questiona sobre os critérios da adjudicação das refeições escolares.

“De que adianta fazer propaganda aos quase 4 milhões de euros destinados às refeições, se coisas basilares como critérios de qualidade e ambientais não estão estipulados no concurso.” questiona Sandra Pimenta, porta-voz do partido, a qual lamenta que o executivo, como o próprio terá confirmado ao PAN, continue a ter o preço como critério essencial. Neste sentido, o partido endereçou um novo conjunto de questões "com vista a obter esclarecimentos sobre os motivos que fundamentam a escolha por critérios exclusivamente económicos na adjudicação do serviço a empresa externa".

Da análise às ementas, o PAN extrai "a presença de dióxido de enxofre e sulfitos em algumas refeições", e lementa que "a opção vegetariana nas visitas de estudo ou atividades fora do recinto escolar, não esteja, obrigatoriamente, incluída no caderno de encargos".

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