A Comissão Política Concelhia do PAN marcou presença na  conferência B-Smart “construção sustentável”, que decorreu na Casa do Território, na passada sexta-feira, e "assinala como positivo a realização do evento", não sem lamentar "o horário escolhido que restringiu o acesso de participação à maioria das pessoas".

No rescaldo da sessão, a porta-voz do partido, Sandra Pimenta, revela que "foram levantadas questões mais que pertinentes e que demonstraram a urgência de se mudar a forma como se vê os nossos recursos, a construção e ordenamento do território". Assume contudo, "sérias dúvidas que este executivo tenha a coragem de mudar o curso que o município tem trilhado", invocando para o efeito as oções no que toca à construção pública. "Quando temos um espaço como o Mercado Municipal que resultou de uma requalificação recente e nem painéis solares foram instalados, está tudo dito", atalha.

Para o PAN é fundamental que este executivo "tenha em consideração todos os alertas e contributos deixados pelo, excelente, painel de convidados que salientaram a importância da criação de territórios regenerativos, bosques e hortas urbanas, e que os edifícios sejam nZEB (nearly-zero energy building)". Ao que acresce a forma "como aproveitamos, ou não, as nossas reservas de água". 

O partido defende ainda a criação de uma estratégia local para a eficiência energética, "incentivando-se a microprodução e armazenamento de energias renováveis, com a criação de um pacote municipal de apoio ao autoconsumo de energias renováveis, assim como o investimento em oferta formativa nas áreas de economia verde, da economia circular, das energias renováveis e outras áreas fundamentais à sustentabilidade do planeta e da vida de todos os seres, e também a atribuição de incentivos para a fixação de indústrias ligadas às energias renováveis, à mobilidade e alimentação sustentável, e à promoção da economia circular".