Na sequência da denúncia dos enfermeiros do Serviço de Urgências (SU) do Hospital de Famalicão, a administração do CHMA – Centro Hospitalar do Médio Ave, que o superintende, atribui a sobrelotação e atrasos no atendimento, que criam um contexto de “maiores dificuldades”, a uma nova vaga de doentes Covid-19, o que “pressiona os internamentos e afecta as nossas equipas de profissionais”.
Contactada pelo Povo Famalicense, garante que “apesar destas circunstâncias anormais, o CHMA continua a garantir resposta adequada a todos os utentes que acorrem aos seus SU’s”. Tem também “recorrido a internamentos noutras unidades de saúde da região, assegurando resposta ao elevado número de doentes covid que necessitam de cuidados hospitalares”.
No momento, refere ainda a administração, “o CHMA tem os internamentos dos dois hospitais ocupados e, simultaneamente, um número expressivo de profissionais em isolamento”, uma situação que descreve como “atípica” mas que “tem sido resolvida com o empenho e a dedicação de todos os nossos profissionais, certamente com momentos de maior pressão, mas sempre com elevado profissionalismo, não só nos Serviços de Urgência, mas em todas as áreas assistenciais”.