Assaltos renderam mais de 137 mil euros a gangue que actuou no norte e centro, passando por Famalicão

Quatro homens estão acusados de várias dezenas de assaltos a estabelecimentos de restauração e em lojas de conveniência na zona norte e centro do país, incluindo Vila Nova de Famalicão. três deles estãos detido preventivamente, e o MP pediu "a condenação como reincidentes".

De acordo com o despacho do passado dia 11, o Ministério Público do Diap (Departamento de Investigação e Ação Penal) do Porto, ao principal arguido estão imputados 23 crimes de furto e furto qualificado, quatro crimes de resistência e coação sobre funcionário, 12 crimes de condução de veículo automóvel na via pública sem habilitação legal, um crime de violência depois da subtração, três crimes de falsificação de documento e ainda um crime de detenção de arma proibida. A a outro arguido, que aderiu ao seu plano, são atribuídos um crime de detenção de arma proibida, 17 crimes furto e furto qualificado, dois crimes de falsificação de documento, e um crime de detenção de arma proibida. Com um menor grau de participação nos factos em apreciação pela justiça, estão ainda referenciados mais dois arguidos, sendo que a um é atribuído três crimes de furto qualificado, e a outro um crime de auxílio material e, como cúmplice, um outro crime de furto qualificado.

Segundo a acusação, os factos ocorreram entre fevereiro e outubro do ano passado, altura em que os arguidos foram detidos. A operação compreemdeu a execução de buscas em vários municípios da zona norte e centro do país, nomeadamente, Vila Nova de Famalicão, Porto, Vila do Conde, Matosinhos, Trofa, Póvoa do Varzim, Mealhada, Águeda, Oliveira do Bairro, Paredes, Valongo, Caminha, Espinho, Barcelos, e Cinfães.

Durante o período em que actuou, o grupo apoderou-se de bens e dinheiro existentes em diversos estabelecimentos de restauração e bebidas e em lojas de conveniência dos Postos de Abastecimento de Combustível (PAC), com especial enfoque na apropriação de máquinas dispensadoras de tabaco ou do seu conteúdo, ou do tabaco exposto ou armazenado e/ou das quantias monetárias das caixas registadoras.

De acordo com o MP, "os arguidos recorriam sempre ao arrombamento dos estabelecimentos e atuavam fora do seu horário de funcionamento e no período noturno", e "para ocultar o seu envolvimento,  furtavam viaturas que depois usavam naqueles assaltos, e ainda, adulteravam as chapas de matrícula desses veículos ou de outros com que se faziam transportar". 

Ter-se-ão apropriado de valores da ordem dos 137.874,48 euros, valor que o Ministério Público requereu que fosse declarado perdido a favor do Estado.

A acusação refere que, "quando surpreendidos pelos proprietários, os arguidos reagiram, com recurso a violência, de forma a manterem-se na posse dos bens furtados e, por várias vezes, quando foram abordados pelos elementos policiais, não obedeceram às ordens que os visavam, conduzindo e apontando o veículo automóvel em que seguiam na sua direção, a fim de os intimidar, obstando à sua interceção".

 

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