Assaltos a carrinhas de valores com 5 arguidos

Já há acusados no processo que julga vários assaltos a carrinhas de valores, nomeadamente, naqueles que ocorreram ao longo do ano de 2019 nas freguesias de Pedome e Calendário. A Procuradoria Geral da República (PGR) deu conta da acusação contra um total de cinco suspeitos, um deles reincidente e a cumprir pena. Os restantes quatro estão detidos preventivamente a aguardar julgamento.

Dos cinco acusados, três são tidos como os principais agentes dos crimes. Vão responder pela prática de dez crimes de roubo qualificado, dois crimes de furto qualificado, dois crimes de falsificação, um crime de detenção de arma proibida e um crime de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas. Um quatro arguido está acusado de dois crimes de roubo qualificado, dois crimes de falsificação, um crime de furto qualificado e de um crime de detenção de arma proibida; e o quinto arguido da prática de um crime de roubo qualificado e outro de falsificação.

Em causa, entre outros crimes, estão os assaltos a carrinhas de valores em Pedome e Calendário. Na primeira freguesia, o mesmo local foi visado por duas vezes, em Março e em Novembro, tendo os assaltantes conseguido roubar 75 mil euros de cada uma das vezes. Este mesmo montante foi, de resto, aquele que também lucraram no assalto que em Agosto de 2019 realizaram a uma outra carrinha de valores em Calendário, junto a uma bomba de gasolina.

Em todos os casos, o funcionário da carrinha preparava-se para carregar caixas multibanco de dinheiro, quando era abordado e ameaçado pelos assaltantes.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), os principais três arguidos estariam associados entre si “com o objectivo de procederem a assaltos, contando com a colaboração pontual dos outros dois”. Especializaram-se em dois tipos de assaltos descreve a acusação. No que concerne ao que foi praticado nos três assaltos no concelho de Vila Nova de Famalicão abordavam “as carrinhas de transporte de valores, sempre pertencentes à mesma empresa, no momento de reposição de valores em caixas ATM (multibanco). O mesmo módus operandi foi seguido noutros assaltos em Valongo, Creixomil e Perafita. Em casa um destes roubaram igualmente 75 mil euros, o que perfaz uma quantia de 450 mil euros obtida nos seis assaltos a carrinhas de valores ao longo do ano de 2019.

O segundo tipo de assalto em que, de acordo com o MP, se especializaram, “cidadãos de origem ou nacionalidade chinesa, quando transportavam dinheiro proveniente do giro de estabelecimentos comerciais”. Neste caso, os crimes terão sido cometidos em Lamaçães, Maximinos e Prado, em Braga, e ainda na Senhora da Hora, em Matosinhos, igualmente ao longo do ano 2019. Nestes quatro assaltos, conseguiram obter mais de 27 mil euros.

Para praticar os assaltos, os arguidos “subtraíram vários veículos automóveis e colocou-lhes matrículas falsas”.

O MP pediu ainda a condenação dos arguidos a pagarem ao Estado o valor da vantagem obtida com a prática dos factos, que ascende a 382 mil euros.

 

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