Presidente da Câmara confirma normalidade no regresso às aulas presenciais

Concluída o primeiro dia do regresso à escola para os alunos do 11.º e 12.º ano, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, visitou esta manhã as três escolas secundárias do concelho (Padre Benjamim Salgado, em Joane, D. Sancho I e Camilo Castelo Branco, em Famalicão) para fazer uma primeira avaliação da situação e com isso perspectivar eventuais medidas que sejam necessárias para a retoma segura da actividade lectiva presencial, neste quadro de pandemia de Covid-19.

No rescaldo da jornada de trabalho, o edil famalicense falou ao jornalistas que confessar que termina o périplo “muito satisfeito e muito optimista em relação ao período que aí vem”, e convicto de que esta avaliação é muto importante para que se possa avançar para novas etapas de desconfinamento. “Sempre que algum passo que damos é coroado de êxito, isso é muito importante para que possamos dar um próximo passo”, sublinhou, aproveitando para felicitar os jovens e as famílias, aos quais reconhece uma disciplina exemplar na prossecução dos cuidados que são necessários. Felicitou ainda directores, professores e pessoal não docente “pela forma como organizaram a escola para que este regresso pudesse acontecer”.

Paulo Cunha adianta que das escolas leva “o desejo de continuarmos todos comprometidos com este processo”, sublinhando o comprometimento colectivo de todos os agentes, entre os quais há um histórico de cooperação. “O que levo daqui é uma férrea vontade de que continue este compromisso de toda a comunidade”, assinalou a propósito.

De acordo com o presidente da Câmara as empresas estão a colaborar com as escolas, assim como as famílias, e os transportes escolares “estão a funcionar bem, o que é fantástico”. Assim, o saldo é positivo e confirma a confiança que a maioria das famílias depositaram nas escolas, encarando com normalidade este regresso à escola.

Segundo Carlos Teixeira, director do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, o regresso à escola aconteceu com a “normalidade e serenidade”, uma normalidade e uma serenidade possíveis no quadro de um trabalho prévio de preparação logística e de informação de toda a comunidade educativa envolvida nesta retoma das aulas presenciais.

O director adianta que a reabertura implicou um esforço redobrado das escolas: “nós vamos iniciar um ano lectivo sem este ter terminado. Tivemos que refazer horários, combinando esses horários com o ensino à distância, porque temos professores e alunos nas duas modalidades. Por isso, foi um processo ainda mais exigente que um ano lectivo normal, que tem todo o mesmo padrão, quando aqui temos dois padrões a conciliar”.

 

Sandra Ribeiro Gonçalves

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